terça-feira, 20 de novembro de 2012
Marisa Monte - Pra Ser Sincero
Eu era tão feliz
E não sabia, amor
Fiz tudo que eu quis
Confesso a minha dor...
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal...
E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe...
E o que passou, calou
E o que virá, que dirá
E só ao seu lado
Seu telhado
Me faz feliz de novo...
O tempo vai passar
E tudo vai entrar
No jeito certo
De nós dois...
As coisas são assim
E se será, que será
Pra ser sincero
Meu remédio é
Te amar, te amar...
Não pense, por favor
Que eu não sei dizer
Que é amor tudo
O que eu sinto
Longe de você...
uhmm...
E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe...
Essa canção faz parte do sexto álbum de estúdio da cantora Marisa Monte, Infinito Particular. Todas canções são de autoria dela com diversos outros compositores, em destaque Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown.
Como resultado de sucesso Marisa Monte é a única artista a ter os seus primeiros sete álbuns consecutivamente no topo das paradas de vendas; Esse álbum por exemplo recebeu duas vezes disco de platina.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Saídas para reduzir a pobreza na América Central
Antes de combater um problema é preciso diagnosticá-lo. E é isso o que buscam fazer os autores do livro Crecimiento con Equidad - La Lucha contra la Pobreza en Centroamérica, resultado da parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com o objetivo de desenhar estratégias que reduzam a pobreza na América Latina e no Caribe. A publicação analisa os determinantes da pobreza e da desigualdade em seis países - Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica e Panamá. A grande questão que norteia a obra é saber se o crescimento é mais efetivo que a distribuição de renda para reduzir a pobreza ou o contrário.
O estudo foi realizado pelos pesquisadores do Ipea Ricardo Paes de Barros, Mirela de Carvalho, Samuel Franco e Rosane Mendonça e por Enrique Ganuza, economista-chefe para a América Latina do Pnud. O livro fornece um diagnóstico detalhado dos diferentes fatores que determinam a pobreza na região e propõe estratégias de superação focalizadas, baseadas estritamente nas informações disponíveis.
Revela um cenário pouco animador: mais da metade da população da região (cerca de 19 milhões de pessoas) vive em famílias com renda per capita abaixo da linha de pobreza, e quase 8 milhões vivem em famílias com renda per capita abaixo da linha de extrema pobreza. Segundo os cálculos feitos pelos autores, se a pobreza fosse combatida apenas por meio de transferência de renda, seria necessário destinar cerca de 19 bilhões de dólares anuais para a população pobre. E esse valor corresponde a cerca de 17% da renda total das famílias centro-americanas. Ou seja, a capacidade de erradicar a pobreza no curto prazo é bastante limitada. Mas isso não significa que não há o que fazer. É possível erradicar a pobreza extrema com os recursos disponíveis. Uma das saídas seria criar um fundo de erradicação da extrema pobreza, para o qual cada cidadão não-pobre contribuiria com 14 dólares mensais.
A redistribuição dos recursos, segundo o livro, teria impacto muito reduzido na pobreza caso se mantenha o nível de desigualdade na distribuição de renda no interior de cada país da região. Assim, a redistribuição dos recursos deveria ocorrer não só entre os países (dos mais ricos, como a Costa Rica, aos mais pobres, como Honduras), mas também no interior deles.
Diminuir a desigualdade é, portanto, central para a redução da pobreza. Enquanto o crescimento econômico apresenta retornos decrescentes no que se refere à redução da pobreza, a maior igualdade de renda apresenta retornos crescentes. Para reduzir a pobreza à metade com base em estratégias que visam exclusivamente ao crescimento econômico seriam necessários 17 anos consecutivos com crescimento de 3% ao ano. A redução da desigualdade de renda exigiria uma taxa de crescimento significativamente menor, segundo sustenta o livro do Ipea e Pnud.
Outro fato curioso: ao contrário do que se poderia pensar, a causa da pobreza na região, de acordo com os autores, não é a falta de trabalho, mas sim a baixa qualidade dos postos de trabalho. Se a qualidade dos postos de trabalho ocupados pelos membros das famílias pobres fosse igual à dos ocupados por trabalhadores de famílias não-pobres, a renda per capita dos pobres seria cinco vezes maior do que a atual. Ou ainda: se essa qualidade fosse idêntica à qualidade dos postos nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), essa renda per capita seria três vezes maior.
Com todos esses dados esmiuçados e comparados, o livro acaba sendo um importante instrumento para a elaboração de políticas públicas, para estudiosos do tema "pobreza e desigualdade" e também para avaliar quanto falta para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, um conjunto de compromissos dos países-membros das Nações Unidas voltados para a redução da pobreza pela metade até o ano 2015.
Fonte:
IPEA
Giovana Tiziani
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=1782:catid=28&Itemid=23
O estudo foi realizado pelos pesquisadores do Ipea Ricardo Paes de Barros, Mirela de Carvalho, Samuel Franco e Rosane Mendonça e por Enrique Ganuza, economista-chefe para a América Latina do Pnud. O livro fornece um diagnóstico detalhado dos diferentes fatores que determinam a pobreza na região e propõe estratégias de superação focalizadas, baseadas estritamente nas informações disponíveis.
Revela um cenário pouco animador: mais da metade da população da região (cerca de 19 milhões de pessoas) vive em famílias com renda per capita abaixo da linha de pobreza, e quase 8 milhões vivem em famílias com renda per capita abaixo da linha de extrema pobreza. Segundo os cálculos feitos pelos autores, se a pobreza fosse combatida apenas por meio de transferência de renda, seria necessário destinar cerca de 19 bilhões de dólares anuais para a população pobre. E esse valor corresponde a cerca de 17% da renda total das famílias centro-americanas. Ou seja, a capacidade de erradicar a pobreza no curto prazo é bastante limitada. Mas isso não significa que não há o que fazer. É possível erradicar a pobreza extrema com os recursos disponíveis. Uma das saídas seria criar um fundo de erradicação da extrema pobreza, para o qual cada cidadão não-pobre contribuiria com 14 dólares mensais.
A redistribuição dos recursos, segundo o livro, teria impacto muito reduzido na pobreza caso se mantenha o nível de desigualdade na distribuição de renda no interior de cada país da região. Assim, a redistribuição dos recursos deveria ocorrer não só entre os países (dos mais ricos, como a Costa Rica, aos mais pobres, como Honduras), mas também no interior deles.
Diminuir a desigualdade é, portanto, central para a redução da pobreza. Enquanto o crescimento econômico apresenta retornos decrescentes no que se refere à redução da pobreza, a maior igualdade de renda apresenta retornos crescentes. Para reduzir a pobreza à metade com base em estratégias que visam exclusivamente ao crescimento econômico seriam necessários 17 anos consecutivos com crescimento de 3% ao ano. A redução da desigualdade de renda exigiria uma taxa de crescimento significativamente menor, segundo sustenta o livro do Ipea e Pnud.
Outro fato curioso: ao contrário do que se poderia pensar, a causa da pobreza na região, de acordo com os autores, não é a falta de trabalho, mas sim a baixa qualidade dos postos de trabalho. Se a qualidade dos postos de trabalho ocupados pelos membros das famílias pobres fosse igual à dos ocupados por trabalhadores de famílias não-pobres, a renda per capita dos pobres seria cinco vezes maior do que a atual. Ou ainda: se essa qualidade fosse idêntica à qualidade dos postos nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), essa renda per capita seria três vezes maior.
Com todos esses dados esmiuçados e comparados, o livro acaba sendo um importante instrumento para a elaboração de políticas públicas, para estudiosos do tema "pobreza e desigualdade" e também para avaliar quanto falta para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, um conjunto de compromissos dos países-membros das Nações Unidas voltados para a redução da pobreza pela metade até o ano 2015.
Fonte:
IPEA
Giovana Tiziani
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=1782:catid=28&Itemid=23
Como sustentar e aumentar o crescimento econômico do Brasil
Tomando a China como exemplo, desde 1978, com a entrada de Deng Xiaoping no poder, ela foi ganhando o mercado mundial na busca constante para se tornar um forte país exportador. Para isso utilizou diversas reformas econômicas, atraiu investimento estrangeiro, esforços para oferecer uma mão de obra especializada e barata, e principalmente infra estruturada: fornecimento de energia, construção de aeroportos, ferrovias, portos, rodovias, usinas hidrelétricas...
Com a atual crise mundial, um novo modelo econômico chinês é investir na economia interna.
O Brasil ignorando esse exemplo, vai na contramão; Investe no aumento do consumo oferecendo crédito baixo, facilidade em financiamentos (carros e imóveis) e bolsas; Existe a décadas uma queda de braço entre governo e a iniciativa privada pela briga contra o excesso de impostos, juros excessivos e debate com agências reguladoras.
No que o Brasil precisa investir para crescer?
Investir na Educação, infraestrutura e logística!
domingo, 18 de novembro de 2012
De novo, de novo...
E a história se repete...
Dez anos e um dia depois, a agonia de estar entre os quatro mais mal posicionados da tabela do campeonato nacional volta a acontecer para o time da capital paulista.
Sempre que alguma situação como essa acontece, a primeira coisa a se fazer é encontrar as causas e culpados. Diversas escolhas, opções e decisões da diretoria fizeram que o grupo de dirigentes esteja entre os principais responsáveis pelo momento delicado do time.
Um dos conceitos da organização está a boa administração; tendo isso como base e pegando como fonte uma lista publicada numa matéria da Folha de São Paulo de domingo (18/12/2012 ) a respeito dos principais erros do time Alviverde é possível entender porque o jogo de interesses pelo poder e a falta de comprometimento atrapalharam a caminhada pelo Brasileirão:
- Título da Copa Do Brasil iludiu e fez perder o foco em se preocupar em manter se na primeira divisão
- Comissão técnica, jogadores e dirigentes demoraram para perceber o perigo do descenso
- Conflitos entre o técnico Felipão, parte dos jogadores e diretoria atrapalha o clima do grupo
- A decisão do presidente em continuar jogando em Barueri por motivos como baixo valor do aluguel afastou o torcedor que ainda estava empolgado com o título e estava disposto a apoiar o time
- Deficiência de atletas para diversos setores como meio e ataque. Faltou peças de reposição e opções
- Valdivia e Daniel Carvalho, responsáveis pela organização ao ataque sempre foram inconstantes e de baixo rendimento
- Dependência das jogadas de Marcos Assunção
- Diretoria sempre se mostrou mais preocupada com as eleições do que com os péssimos resultados em campo
- Apenas no final do campeonato com a chegada de Gilson Kleina, jogadores destaques do time da base foram usados como João Denoni e Patrick Vieira
- Nervosismo dentro de campo e preocupações excessivas com a arbitragem tiravam o foco dos jogos
Faltam ainda três rodadas mas só um verdadeiro milagre para salvar o time de um desfecho vergonhoso, resultado de uma campanha abaixo do medíocre. Caso isso venha a acontecer que seja um passo dado para trás para poder dar dois à frente, mas que essa lição realmente fique gravada na memória e sirva como base para o planejamento dos próximos anos, pois o ocorrido de dez anos atrás parece não ter tido efeito.
domingo, 4 de novembro de 2012
Enem.
Eu e mais 4,1 milhões de pessoas espalhadas pelo Brasil, participamos nos dias 3 e 4 (hoje) de novembro, das provas do Enem ( Exame Nacional do Ensino Médio).
Sai da sala de aula quando faltava menos de quinze minutos para o término; Admito cansaço e até certa tontura. Pelos corredores a caminho da saída, percebi que a maioria estava indo embora com cara de final de maratona. Fora o desgaste pelas mais de cinco de horas fica a preocupação com o resultado, afinal, a maioria visa um bom resultado para disputar vagas em cursos técnicos e superiores em escolas federais e estaduais.
Mas o que motivou esse post foram algumas informações que chegam a ser consideradas bizarras, exemplos:
- 27,9% dos candidatos faltaram; a maioria dos estados de Roraima, Bahia e Amazonas.
- 65 alunos foram punidos por publicarem fotos das provas. Algo me diz que o vício de postar no Facebook tudo que está a sua volta gera uma necessidade de fotografar até o que não deve. Olha os riscos consequências do mau uso da tecnologia.
- Número não divulgado de participantes além de punidos, tiveram os nomes enviados pelo MEC para Polícia Federal por divulgar falsas informações de que as provas seriam canceladas.
- Uma matéria que passou no jornal da noite, em uma emissora paulista, mostrou uma garota caindo no choro pois esqueceu de passar as respostas para o gabarito. XDDDDDDD
- Procurando na internet fatos bizarros, encontro casos em que o candidato esqueceu de colocar a frase de capa no cartão de resposta, outros que pularam questão ou marcaram duas respostas numa mesma linha e só percebeu o erro no final, quando sobrou espaço para preencher...
- Candidato no segundo dia com cara de sono (BALADAAAA...).
Bom, o por que de citar tudo isso? Se você já procurou na internet a resolução das provas que alguns cursinho já estão liberando e não atingiu aquela quantidade de acertos que tinha como meta, acalme-se: PODIA SER PIOR, BEM PIOR....
Sai da sala de aula quando faltava menos de quinze minutos para o término; Admito cansaço e até certa tontura. Pelos corredores a caminho da saída, percebi que a maioria estava indo embora com cara de final de maratona. Fora o desgaste pelas mais de cinco de horas fica a preocupação com o resultado, afinal, a maioria visa um bom resultado para disputar vagas em cursos técnicos e superiores em escolas federais e estaduais.
Mas o que motivou esse post foram algumas informações que chegam a ser consideradas bizarras, exemplos:
- 27,9% dos candidatos faltaram; a maioria dos estados de Roraima, Bahia e Amazonas.
- 65 alunos foram punidos por publicarem fotos das provas. Algo me diz que o vício de postar no Facebook tudo que está a sua volta gera uma necessidade de fotografar até o que não deve. Olha os riscos consequências do mau uso da tecnologia.
- Número não divulgado de participantes além de punidos, tiveram os nomes enviados pelo MEC para Polícia Federal por divulgar falsas informações de que as provas seriam canceladas.
- Uma matéria que passou no jornal da noite, em uma emissora paulista, mostrou uma garota caindo no choro pois esqueceu de passar as respostas para o gabarito. XDDDDDDD
- Procurando na internet fatos bizarros, encontro casos em que o candidato esqueceu de colocar a frase de capa no cartão de resposta, outros que pularam questão ou marcaram duas respostas numa mesma linha e só percebeu o erro no final, quando sobrou espaço para preencher...
- Candidato no segundo dia com cara de sono (BALADAAAA...).
Bom, o por que de citar tudo isso? Se você já procurou na internet a resolução das provas que alguns cursinho já estão liberando e não atingiu aquela quantidade de acertos que tinha como meta, acalme-se: PODIA SER PIOR, BEM PIOR....
Maratona de Nova York cancelada.
Entre os diversos problemas causados pelo furacão Sandy, como falta de energia, destruição de casas, edifícios, inundações, mortes e prejuízos financeiros, uma outra baixa foi causada não só para os moradores da região, mas também para milhares de esportistas: o cancelamento da tradicional Maratona de Nova York.
Essa seria a quadragésima segunda corrida, que é disputada desde 1970.
Apesar do cancelamento, milhares de corredores se reuniram e fizeram uma espécie de corrida simbólica, fazendo o percurso mas de forma autônoma.
A participação brasileira está marcada na lista de campeões, e por duas vitórias de Marilson dos Santos em 2006 e 2008.
Essa seria a quadragésima segunda corrida, que é disputada desde 1970.
Apesar do cancelamento, milhares de corredores se reuniram e fizeram uma espécie de corrida simbólica, fazendo o percurso mas de forma autônoma.
A participação brasileira está marcada na lista de campeões, e por duas vitórias de Marilson dos Santos em 2006 e 2008.
Fontes:
Terra, Folha de São Paulo, O2.
Imagem: Uol (http://acritica.uol.com.br/craque/Marilson-Gomes-Santos-pronto-prova_ACRIMA20101104_0041_13.jpg)
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